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Vereadora do Rio de Janeiro eleita pelo PSOL, ativista dos direitos das mulheres e da comunidade LGBTQ, combatente antirracista e contra os abusos da polĆ­cia militar. SociĆ³loga, menina da favela, mulher de MĆ“nica, mĆ£e de Luyara. Assim podemos traƧar o perfil de Marielle Franco, ou, resumindo ainda mais, alguĆ©m que fez da sua vida a luta pelo bem comum, pelos oprimidos e por aqueles que mais precisavam.

E foi precisamente a 14 de marƧo de 2018 que assassinaram a mulher que fez da sua vida a luta pelo bem comum, juntamente com o seu motorista, por um antigo membro da polĆ­cia militar. Dois anos depois, hĆ” a sensaĆ§Ć£o de que ainda nĆ£o foi feita justiƧa. Os presumĆ­veis autores do ataque jĆ” estĆ£o presos, mas apenas apĆ³s um ano de investigaĆ§Ć£o. InvestigaĆ§Ć£o essa que tem contado com constantes avanƧos e recuos, algumas tentativas de varrer o caso para debaixo do tapete e a sensaĆ§Ć£o de que nos estĆ£o a vender um puzzle sem as peƧas mais importantes. Enquanto isso, cresce a suspeita de envolvimento de membros de altas patentes militares e atĆ© de membros do governo brasileiro no planeamento do assassinato de Marielle. E cresce tambĆ©m a suspeita de vĆ”rios milhƵes metidos ao bolso, acordos e corrupĆ§Ć£o.

Numa altura em que, por vĆ”rios motivos, o espĆ­rito de comunidade, a fraternidade e a ideia de bem comum sĆ£o exigidos em valores mĆ”ximos, a JS Porto faz questĆ£o de relembrar a dimensĆ£o de Marielle e da sua luta no que toca a esses ideais. Uma voz incessante, na polĆ­tica e no ativismo, na luta pelos direitos das mulheres, dos negros, dos LGBTQ, dos moradores de favelas e de todos e todas as pessoas desfavorecidas, para que qualquer pessoa pudesse ser como ela: uma mulher negra, lĆ©sbica e da favela que chegou a Vereadora carioca.





JS Porto