O abuso ao direito à habitação

Joana, que havia regressado a casa do pai para lhe prestar auxílio após a morte de sua mãe em 2012, revelou que há três anos solicitou para ser reintegrada no agregado familiar, pedido esse que tem vindo a ser constantemente negado. Para além disso, tem sido ela a liquidar as rendas desde o ano de 2018, ano da morte de seu pai, tendo os recibos sido passados em seu nome, o que tal “não representa o deferimento da mudança da titularidade”, aos olhos do Executivo Municipal.
O recente despejo de Joana e dos seus dois filhos, de 8 e 12 anos, na zona da Ribeira é o reflexo da inatividade política da Câmara Municipal do Porto perante os mais desprotegidos. A Juventude Socialista do Porto demonstra solidariedade para com Joana e seus filhos, reforçando que é obrigação do Executivo atender às necessidades dos habitantes da cidade, em especial dos mais desprotegidos, e que os habitantes do Porto são o cerne da identidade e da essência da cidade.